Orquídeas pertencem à uma das maiores famílias botânicas do mundo, com cerca de 35 mil espécies espalhadas pelos continentes, exceto a Antártida, sem contar os híbridos, que ultrapassam facilmente a casa das 100 mil unidades. Ao contrário que se imagina, orquídeas são plantas resistentes a condições adversas, calor, frio, umidade e estiagem. Mas ainda geram uma série de dúvidas quanto ao seu cultivo, principalmente sobre como regar orquídeas, pois possuem a reputação de “não gostar de água”.
Curiosamente, países tropicais e úmidos como Colômbia, Equador e Nova Guiné ocupam os três primeiros lugares no ranking de orquídeas nativas, seguidos pelo Brasil em quarto lugar, com 2500 espécies.
Por isso, a enorme quantidade de dúvidas quanto a quantidade e frequência de regas que elas precisam. Afinal, elas gostam ou não de água?
Apesar das controvérsias, as regas das orquídeas são mesmo diferenciadas e precisam de atenção. Claro que toda planta morre quando não regada, mas as orquídeas podem morrer ou adoecer por excesso de água, devido ao apodrecimento das raízes.
Sendo assim, a sua quantidade de água vai depender de alguns fatores além da frequência de regas, como o tipo de vaso e substrato, estação do ano, umidade do ar, hora do dia, entre outros.
A água no vaso de orquídeas, por exemplo, depende de quanto tempo leva para secar em dias muito quentes e secos ou em épocas frias e chuvosas.
O tempo de secagem também dependerá do tamanho da planta e espécie, assim como do tipo de substrato, que poderá secar completamente em um único dia ou levar semanas, dependendo do seu volume, temperatura e umidade do ar.
São muito detalhes e parece trabalhoso. É aí que muitos se enganam! Nós vamos provar abaixo que é possível entender como regar orquídeas de um modo simples e eficiente, para ter flores belas e plantas saudáveis o ano todo.
Confira!
Como é Feita a Irrigação Correta de Orquídeas
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O conceito de como cultivar orquídeas baseia-se diretamente na compreensão de sua relação com a água. Quando em seu habitat na natureza, o milagre acontece de forma natural e abundante, através de um fornecimento de água em doses perfeitas.
Mas, quando trazemos a planta para fora de seu habitat natural, seja em ambientes externos ou internos, em locais de climas diferentes do seu de origem, a água precisará ser artificialmente administrada por nós, no cultivo doméstico ou comercial, através de cuidados específicos à cada espécie.
São muitas as dúvidas sobre os cuidados com as orquídeas, principalmente em relação às regas, como quantidade e frequência, umidade relativa do ar, entre outras. Afinal, orquídeas gostam ou não gostam de água?
É muito comum ouvirmos histórias sobre as orquídeas não gostarem de água, devendo ser poupadas de regas, inclusive regadas apenas com copinhos de café ou cubos de gelo.
Um tremendo equívoco! Há orquídeas que podem até ser cultivadas na água, sem substrato nem vaso, literalmente plantadas na água.
Como regar orquideas com gelo
A teoria por trás do conceito em regar orquídeas com cubos de gelo baseia-se na crença de que elas “não gostam de água”. Desta forma, o cubo de gelo ao derreter aos pouco limitaria o fornecimento de água à orquídea.
No entanto, é um mito. Além disso, há quem recomende colocar gelo na orquídea Cymbidium ou regá-la com água gelada para fazê-la florescer, já ela é originária de regiões frias. Mas isso é uma questão completamente diferente.
Nos EUA, muitos locais costumam vender orquídeas apelando para o “Basta adicionar gelo”, uma vez por semana, como forma de angariar vendas na tentativa de facilitar o cultivo. Embora seja um método controlado de fornecer água, não é eficiente porque dependendo do local, a água pode escorrer muito rapidamente pelos vãos livres do substrato, de tal forma que ele continue praticamente seco após a rega.
Portanto, não caia nessa. O ideal é manter as orquídeas abundantemente regadas (com uma mangueira, torneira na pia ou chuveirinho do banheiro). É a única forma do substrato absorver completamente a água, ao mesmo tempo elimina impurezas e o excesso de adubo.
A verdade é que as orquídeas precisam de mais atenção e cuidados na hora de regar. Mas isso não é nenhum mistério, desde que sejam observados alguns detalhes e seguidos alguns critérios.
Como regar orquídeas: Mitos e Verdades
Segundo o biólogo Sérgio Oyama, do blog Orquídeas no Apê, apesar de não ser tão simples montar um calendário de regas, já que as regas vão depender do tipo de cultivo diário e de vários outros fatores, como umidade relativa do ar, clima do local, tipo de vaso e substrato, entre outros.
Mas o mais importante é nunca regar em excesso e evitar o encharcamento do substrato por longos períodos.
Isso porque se observarmos o seu crescimento na natureza a grande maioria desse tipo de planta vive fixada aos troncos das árvores (epífitas), com suas raízes expostas a maiores chances de secar.
No entanto, no cultivo doméstico, são mantidas em vasos, com suas raízes “abafadas”, aumentando as chances de acumular água e afogar as raízes. Além disso, a pouca ventilação nesses locais junto a raízes encharcadas provocam o aparecimento de pragas e fungos.
Portanto, de um modo geral, recomenda-se dar um tempo para que o substrato tenha tempo de secar entre uma rega e outra, além de que o seu tipo também influencia no tempo de absorção de água e evaporação.
Outra dúvida bastante comum é com relação a frequência de regas. Mas, na realidade, não se pode estabelecer um intervalo fixo, pois isso depende da estação do ano, umidade relativa do ar e do clima local de cultivo. Isto é, durante o verão a orquídea requer mais água e, no inverno, menos, dependendo da sua espécie.
A hora do dia também deve ser levada em consideração, assim como o tipo de vaso ou suporte (barro permite uma melhor evaporação da água que o plástico). Enfim, muitos detalhes, mas que quando os critérios são compreendidos e seguidos à risca, a tarefa fica fácil. Veja mais detalhes sobre todos eles abaixo.
1. Controle da umidade do ar
Um dos equívocos mais comuns é achar que irrigação e umidade relativa do ar são conceitos equivalentes. Na verdade, apesar de relacionados um nunca substituirá o outro.
Isto é, a maioria das orquídeas necessita de elevados níveis de umidade no ar (níveis superiores aos 60%), mas isso não significa que deve-se aumentar a frequência das regas para garantir essa umidade. Uma coisa é umidade no ar e outra água nas raízes.
Embora as orquídeas estejam distribuídas por quase todos os continentes, elas são predominantes dos trópicos. Sendo assim, estão mais acostumadas à regiões com elevados níveis de umidade relativa do ar, onde são mais expostas à chuva, neblina e ao orvalho da madrugada.
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Apesar disso, como vivem protegidas pelas copas das árvores, aderidas aos seus troncos pelas raízes, as mesmas ficam expostas tendo mais oportunidade de secar rapidamente ao relento, pelos ventos.
A umidade no cultivo em vasos
Apesar de muitos relatos em relação às folhas murchas ou secas das orquídeas, essa desidratação é quase sempre causada pelo excesso de água e não por falta de umidade. Isso porque, ao cultivar orquídeas nos vasos, as raízes são abafadas, além de estarem sujeitas às condições artificiais e sem ventilação adequada.
Assim, as raízes não têm tempo de secar, ficam encharcadas por muito mais tempo e apodrecem, favorecendo o aparecimento de doenças por fungos e bactérias. Sem raízes saudáveis, a planta não consegue absorver a água, agravando o problema se erroneamente continuamos a fornecer. Surge então o mito de que orquídeas não gostam de água.
Por outro lado, os ambientes internos por ficarem totalmente isolados do solo, estão mais propícios a ter o ar extremamente seco, com baixa umidade relativa. Isso também acaba facilitando a desidratação e debilitando a planta, favorecendo a proliferação das pragas.
Além disso, tecidos das cortinas, tapetes e estofados também contribuem para a diminuir a umidade do ar, tornando o ambiente mais seco. Assim, muita gente utiliza umidificadores de ar para amenizar essa situação ou tanques de água, fontes ou aquários que ajudam a manter uma boa umidade do ar.
Humidity tray
Uma das ferramentas utilizadas para manter a umidade relativa do ar alta é o humidity tray, uma bandeja de apoio para os vasos que contém uma lâmina permanente de água com cascalho, brita ou argila expandida no fundo para evitar o contato com as raízes da planta e a proliferação de mosquitos.
Até se você optar por pendurar as orquídeas irá se beneficiar da umidade que estes aparatos proporcionam.
Em dias muito quentes, estas bandejas promovem uma umidade adequada no caso dos apartamentos, que podem não ter um sistema de escoamento eficiente no solo para regas abundantes (ralos nas varandas).
2. Adaptação ao local de cultivo
Além de escolher a espécie mais adequada ao cultivo fora do seu habitat natural, o segredo de como regar orquídeas é adaptar as regas de acordo com a estrutura do espaço de cultivo.
Como não há uma frequência padrão para as regas das orquídeas e não podemos estabelecer um intervalo fixo entre elas, tudo vai depender das condições climáticas de cada estação em cada região e do seu local de cultivo escolhido.
Se for uma área externa, fica mais fácil. Pois é só observar o clima e as chuvas, já que a natureza se encarrega de quase tudo. Se as orquídeas estão fixadas nas árvores, você terá menos trabalho ainda.
Já nos vasos, todos os critérios terão que ser observados para determinar a frequência das regas. No caso de áreas internas e de alguns apartamentos, a falta de acesso à torneiras, mangueiras, ralos ou espaços para escorrer água, mesmo nas varandas, é bem mais limitado.
Sendo assim, você vai ter que adaptar as regas também ao local onde os vasos se encontram. Nestes casos, eles terão que ser transportados para outros locais (pia da cozinha, área de serviço, box do chuveiro, banheira) para uma irrigação completa e abundante.
O importante é sempre molhar cada vaso, permitindo que o fluxo de água passe pelas orquídeas, mas evitando molhar as flores e os botões florais, para evitar fungos, que deixam pintas amarronzadas nas flores.
Quando se trata de como regar orquídeas em locais internos, tudo vai depender da época do ano, clima e das temperaturas de cada ambiente. Por isso, as regas precisarão ser ajustadas de acordo.
Atenção: gêneros específicos, como as orquídeas Dendrobium, precisam de um período maior de seca (stress hídrico) durante o outono, para fflorescer na primavera.
3. Tipo de substrato
Como regar orquídeas é muito importante para o seu desenvolvimento. Independente da espécie, dar uma atenção extra não só para o excesso de água na irrigação, para evitar o apodrecimento das raízes, como para o tempo entre regas e o tipo de substrato utilizado no seu plantio é fundamental.
Isso porque cada substrato tem o seu tempo de retenção e absorção de água. Isto é, alguns conseguem filtrar a água rapidamente, enquanto outros demoram mais. Por exemplo, terra, areia e musgo retêm muito mais umidade do que brita, cascalho, cerâmica, argila expandida, isopor e casca de pínus.
Quanto maiores forem os espaços deixados pelo substrato e o tamanho deles, mais rápido a água passará por eles, secando rapidamente.
Seguindo esse raciocínio, as orquídeas terrestres (plantadas em terra) podem ser regadas menos vezes na semana. No entanto, orquídeas com as raízes expostas ou crescendo sobre árvores precisam de água diariamente.
No caso dos vasos, é muito importante que o substrato promova uma drenagem eficiente e não acumule a água para não encharcar as raízes.
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Por isso, o ideal é regar suas orquídeas na parte da manhã ou no final da tarde, sempre dando um tempo para que ela absorva a água (4-5 dias) até regar novamente, ou regue uma vez por semana. Evite molhar no período da noite, pois ela demora secar.
Existe uma infinidade de substratos mistos para orquídeas compostos de casca de coco, carvão, pínus, fibra de coco, isopor, semente de açaí, capulho de algodão, entre outros.
Na dúvida para saber como regar orquídeas, teste a umidade do substrato com os dedos; se o dedo sair limpo, precisa regar; se sair sujo de terra, tem água demais; e se sair seco apenas com alguma sujeirinha, não precisa regar, pois a irrigação está correta.
O mais importante é lembrar que o substrato não pode permanecer úmido por muito tempo, sendo que sob condições ideais de insolação, umidade ambiente e ventilação, espera-se que ele seque uma semana, aproximadamente,podendo ser mais rápido no calor e mais demorado no frio.
4. Tipos de vaso
Assim como o substrato, o também deve promover uma drenagem eficiente, assim como a evaporação, para não reter água por tempo prolongado e apodrecer as raízes da planta.
Sendo assim, o material do vaso vai influenciar bastante na rotina de regas. O vaso de plástico, por exemplo, mantém a umidade por mais tempo do que vaso de barro. No entanto, cada tipo de material tem suas vantagens ou desvantagens, dependendo da espécie da orquídea.
Ou seja, muitas orquídeas não suportam o calor e abafamento proporcionado pelo plástico, preferindo a cerâmica ou barro, que são mais frescos. O vaso de plástico é ideal para as micro-orquídeas e Phalaenopsis, sendo o ideal o vaso plástico transparente.
Já os vasos de fibra de coco também costumam reter bastante água, prefira as micro orquídeas também gostam dele. Quanto mais o vaso for furado e raso, menos água ele irá acumular.
Leia mais: Como cultivar orquídeas? Em Vasos e Troncos
5. Estrutura das folhas e flores
Esse critério diz respeito às características individuais de cada espécie. As orquídeas que possuem “pseudobulbos” exigem uma quantidade menor de água, portanto menos regas quando comparadas à espécies que não possuem esta estrutura.
Isso porque esses caules mais grossos e pseudobulbos servem como armazenadores de água e nutrientes, fazendo com que estas espécies aguentem longos períodos de secas. Alguns exemplos: as Cattleyas, Dendrobium, Oncidium, entre outras.
Leia mais: Orquídeas com folhas murchas e amareladas: o que fazer?
Como regar orquídeas Dendrobium
As espécies do gênero Dendrobium, por exemplo, são mais resistentes ao ar condicionado, e não secam rapidamente porque seus caules suculentos são capazes de armazenar água e nutrientes por longos períodos. Elas podem ser regadas apenas uma vez por semana, mesmo em vasos.
Como regar orquídeas Phalaenopsis
As orquídeas Phalaenopsis, no entanto, já precisam de muito mais água por conta das sua folhagem simples, sem pseudobulbos. O ideal é regá-las até três vezes por semana, porém evitando acumular água nas axilas das folhas e, principalmente, no miolo central.
Na natureza, quando fixas aos troncos das árvores, estas folhas estão inclinadas e não acumulam água. No caso do plantio em vaso, o acúmulo de água acarreta no surgimento de doenças fúngicas e bacterianas.
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Portanto, a rega deve ser nas raízes da orquídea e no substrato, evitando até molhar as flores e botões para não provocar o aparecimento do fungo Botrytis cinerea, que causa pintas amarronzadas nas pétalas e sépalas, apesar do problema ser apenas estético e não causar maiores danos à orquídea.
Como regar orquídeas Chuva de Ouro (Oncidium)
Já a orquídea Chuva de Ouro é uma das orquídeas mais simples de se cultivar, por se adaptar a quase todos os climas, além de ter o caule grosso com pseudobulbos.
No entanto, suas flores minúsculas merecem cuidados. Para regá-las, basta regar o substrato até escorrer toda a água, evitando as flores, semanalmente. Caso ela esteja plantada em uma árvore, regue-a diariamente. Ao contrário de outras orquídeas, a Chuva de Ouro gosta de passar a noite molhadas, então opte pelo fim de tarde.
6. A frequência e a hora do dia
De um forma geral, no Brasil, as orquídeas precisam ser regadas uma vez a cada 4 dias, ou até mesmo apenas uma vez por semana. A melhor forma de verificar a necessidade de regar as orquídeas é ainda o teste manual de umidade no substrato, mencionado anteriormente.
Basta colocar o dedo a 2 cm de profundidade no substrato para sentir se está úmido. Caso for positivo, não regue. Se não quiser colocar os dedos, finque um palito de sorvete no vaso ou no solo. Na dúvida, não regue!
Levando em consideração o fato de que o substrato não deve ficar úmido por muito tempo, opte por regar as orquídeas no começo da manhã ou ao final da tarde, principalmente em dias de pouco sol ou mais frios. Isso para dar tempo do substrato secar, pois não é aconselhável que elas durmam molhadas, com exceção da Chuva de Ouro, que adora a umidade.
Portanto, evite regar à noite, pois as folhas não secam bem nesse horário, principalmente se você molhar as folhas durante a rega. Além disso, durante as horas mais quentes do dia as gotas de água podem refletir a intensidade dos raios solares, causando queimaduras nas folhas.
Da mesma forma, o choque térmico causado por água fria sobre as folhas quentes também pode causar lesões.
Falando em dias quentes, no verão as orquídeas devem ser regadas com mais frequência, diminuindo a periodicidade durante o inverno. No caso das varandas que recebem muito vento, vale borrifar água sobre as plantas de manhã e no final da tarde, dependendo do clima do dia.
7. Formas de como regar orquídeas
Cada espécie e gênero de orquídea vai exigir um tipo de rega diferente. Por isso é importante antes de tudo conhecer a sua orquídea.
De um modo geral, as regas devem ser feitas através de um regador, por cima, deixando a água escorrer totalmente pelos furos do vaso, permitindo a circulação e eliminação dos excessos de adubo.
Quanto mais lenta e demorada for a rega, mais água será armazenada no substrato e nas raízes, por isso a necessidade de água corrente de mangueira, regador ou torneira.
Mas também pode-se utilizar um borrifador para deixar o substrato totalmente úmido, quando o sistema de escoamento do local não permitir. Mas o ideal é que se possa deslocar o vaso até uma mangueira, torneira, chuveirinho ou outro local onde elas possam receber água abundante.
Como regar orquídeas por aspersão
Os gêneros de orquídeas como Vanda, Ascocenda e Rhyncostylis preferem rega por aspersão através de borrifador para molhar a planta toda, poupando apenas as flores.
Como regar orquídeas terrestres
Já orquídeas terrestres como Cymbidium, Paphiopedilum e Arundina, por exemplo, devem ser regadas como qualquer outra planta de forração comum, com mangueira ou regador.
Como regar orquídeas por imersão
Algumas pessoas utilizam o recursos de imersão em um balde de água com adubo até a borda do vaso, deixando a planta submersa por 10 minutos, depois escorrendo o excedente e devolvendo a orquídea ao local de origem.
No entanto, embora eficiente para umedecer o substrato, há o risco de contaminação. Pois, ao mergulhar vasos de orquídeas diferentes, seguidos no mesmo balde, você vai estar disseminando possíveis doenças e pragas.
Por outro lado, trocar a água entre uma imersão e outra é desperdício de água. Também é bom evitar que a água com adubos ou defensivos entre em contato com as flores e botões das orquídeas, para não prejudicar o seu desenvolvimento e causar danos na aparência.
Observe também alguns sinais para garantir que a irrigação está sendo realizada da forma correta: folhas amareladas e pontinhos pretos indicam água demais.
Atenção! Evite borrifar água nas folhas além de regar, pois a quantidade de água nas raízes já é suficiente para manter a orquídea saudável. Se você borrifar água nas folhas, estará exagerando e aumentando sua umidade.
Como regar orquídeas no carvão
As orquídeas plantadas no carvão, como qualquer outro substrato, devem ser regadas da forma mais comum acima, umedecendo todo o substrato e escorrendo bem o excesso. A diferença é que o carvão também serve como um adubo, excelente para orquídeas que não estão muito bem de saúde, morrendo ou está murchando. Mas lembre-se de não encharcá-la.
Como regar orquídeas em árvores
As orquídeas fixadas em troncos de árvores são as mais beneficiadas por estarem em seu habitat natural e com as raízes expostas. Desse modo correm menos perigo em ficar encharcadas ou serem atacadas por pragas.
As regas aqui vão depender do clima do local e da abundância das chuvas. Períodos de climas mais quente e maiores secas, as regas deverão ser diárias. Do contrário, deixe que a natureza faça o seu papel.
Como regar orquídeas no tronco
Uma possibilidade para imitar o habitat natural das orquídeas é plantá-las em troncos soltos ou placas de madeira que imitam troncos de árvores, como os antigos xaxins ou placas de fibras naturais como o coco.
Neste caso, esses são substratos de grande absorção de água e escoamento. As regas podem ser mais regradas, pois eles retém bastante água. Dependendo da espécie, a rega pode ser feita uma vez por semana, dependendo do local em que estiver.
Como regar orquídeas em vaso de vidro
As regas em vasos de vidro são as mais complicadas, por conta do material pouco poroso, de pouca absorção de água e que mais retém a temperatura. Para vasos de vidro, o plantio deve ser com substratos mais porosos como o carvão, pedras, argila expandida, para facilitar a sua retirada na hora de molhar, a respiração e a evaporação da água.
Para regar, você deverá retirá-la do vaso e molhá-la em água corrente, depois condicioná-la novamente no vaso. Ou borrifar o substrato e as folhas para umedecer por inteiro. A frequência deve ser maior, 2 vezes por dia.
Como regar mini orquideas
Apesar do tamanho, os cuidados com uma mini orquídea não são muito diferentes da sua variedade padrão. No entanto, elas são um pouco mais sensíveis e requerem menos rega e fertilização menos frequente.
Evite regar sua orquídea recém envasada pelos primeiros 10 dias. Em vez disso, deixe-a em um local morno e borrife um pouco de água todos os dias nesse período, na parte da manhã ou final de tarde, nunca de noite.
Você pode também testar a técnica de rega com um cubo de gelo no vaso 1 vez por semana, para uma quantidade controlada de água que penetra gradualmente no substrato enquanto o gelo derrete, reduzindo o risco de rega excessiva.
Em ambientes muito quentes ou secos, regue levemente no meio da semana, deixando o substrato parcialmente seco, porém adicionando mais água se estiver ressecado 5 cm abaixo da superfície.
8. Utilização de pratinhos
Os pratinhos utilizados embaixo dos vasos de plantas foram inventados para que a água e a terra drenada não escorra pelo chão, mantendo assim a sua casa limpa. Não tem problema ter os vasos sobre os pratos, desde que você não deixe a água acumulada ali.
Isso porque além de prejudicar a planta, pode formar um criadouro para mosquitos nocivos à saúde. No caso das orquídeas é ainda pior porque as raízes irão apodrecer. Portanto, se for utilizado, deve ser mantido sempre seco, apenas como proteção para o chão e os móveis da casa.
Por outro lado, se a sua casa for um ambiente muito secos, de muito vento, utilize o pratinho com uma camada de pedrisco, brita ou argila expandida, com uma lâmina de água ao fundo. Desta forma, o vaso não tocará diretamente a água.
Ao mesmo tempo, a evaporação da lâmina de água ajudará na manutenção da umidade no entorno da orquídea, criando um microclima para ela (versão de humidity tray).
E aí, aprendeu como regar orquídeas? Então agora ficou fácil manter o seu cultivo ao tomar os cuidados necessários na hora de molhar as suas belas orquídeas.